terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Paris: indo e voltando!

 
Como nossa passagem foi uma mega promoção, não tinha muito o que escolher: era Rio - Paris - Rio e pronto, se quiser outro destino, dá teu jeito.

Pra evitar transtorno na hora da volta por causa de condições climáticas e para adaptar aos planos de ir para a Itália, montamos o roteiro com 3 dias em paris na ida e voltando um dia antes do embarque pra curtir mais um pouquinho, já que o vôo chegava em Paris meio dia de uma terça e o vôo de retorno ao Brasil era só ás 23:20 do dia seguinte. E mais uma vez dei sorte com a Air France em TODOS os vôos. Atraso zero.E vamos à Paris!

Nos primeiros dias tentamos aproveitar ao máximo o basicão turístico de Paris para introduzir o mais novo viajante ao velho mundo a uma das suas principais capitais: passamos primeiro pela Torre Eiffel (10 minutos do hotel), fomos ao Trocadero, Campo de Marte, Champs Elisées e Arco do Triunfo.

 




Aliás, apesar do preço salgado (150 euros a diária em promoção), o Novotel paris Tour Eiffel é maravilhoso, espaçoso e super mega bem localizado. E de alguns quartos dá pra ver a torre, como o 2303.


Já o Mercure Paris Centre Tour Eiffel que ficamos na volta não era tão bom: mais caro, quarto mínimo, OK pra um casal mas apertado com crianças. Mas de fato, praticamente embaixo da Torre Eiffel.


Ah sim e comemos churros com Nutella!

No segundo dia, nos juntamos ao um primo de meu marido recém chegado do Brasil para estudar na Escola Politécnica e continuamos a turistada: voltamos à Torre, desta vez para subir, e fomos direito ao bairro universitário Saint Germain des Près, passando pelo Pantheón e pela famosa Ruia Moufetard e seus restaurantes. Por causa da chuva, praticamente entramos no primeiros deles que mais tarde descobri ter sido a casa do poeta Paul Verlaine e ali tivemos a primeira refeição tipicamente francesa, com direito a sopa de cebola e muito pato. Para quem tiver curiosidade de conhecer, o restaurante está listado como nº 90 de Paris: La Maison de Verlaine.



Continuando, fomos beirando o Rio Sena até chegar à Catedral de Notre Dame, sem direito a subida.


 
O metrô de Paris pode ser um show à parte. Muitos estão de fato mal cuidados e fazem os nossos parecerem um luxo, mas ainda há estações em que se pode ter o prazer de perder o trem só para sentar e admirar...


 
E no terceiro dia, deixamos para o Louvre. Acabamos tendo que almoçar cedo por conta do horário que chegamos (11:30) e fomos de Mc Donalds infelizmente. Mas há mas há uma praça de alimentação com todo tipo de opção de refeições, o que eu não havia notado em 2009, sequer soube do Carrossel do Louvre (e por pouco não achei a pirâmide invertida no andar de baixo).


 
E ali passamos o resto do dia, tentando nos ater ás partes de maior interesse, que eram a Mona Lisa, A Vênus de Milo e a parte egípcia. Você não vai ver tudo em um dia. Nem em um mês. Mas o pouco que decidir ver, preste atenção, olhe para as paredes, para o teto, para os detalhes, como esse garotinho, acredito que apolo criança, colocando o capacete.

 



À esquerda Palas Athena (se não me engano) e á direita a Vênus de Milo.


 
A Monalisa decepcionou meu filho: que quadro pequeno!
 

Em compensação, do lado oposto à Monalisa...



 
 Pra quem quer ver algo diferente, eu recomendo a ala que possui peças de arte Iraniana/Persa. Sinceramente mais rica que a egípcia.
 

Se vc não colou na escola, certamente lembra da figura abaixo: Hamurabi. O código de Hamurabi está exposto no Louvre. Não posso afirmar se é o original ou cópia, mas é idêntico ao dos livros escolares.


 No final do dia, pegamos as malas, fomos para CDG e dali pegamos o vôo para Roma.


A dica boa de Paris nesta viagem: criança menos de 18 anos NÃO PAGA entrada na maioria das atrações turísticas. O único lugar em que ele pagou para entrar foi na Torre Eiffel para subir de elevador e ainda assim com desconto.

Outra dica: se vc não gosta de carne com gordura e nervos, esqueça cortes mais gordurosos como entrecôt e beuf au bourguignone: em TODOS os lugares que tentamos comer a carne não era "limpa" vinha cheia de restos e a refeição virava um ato cirúrgico, tamanha a quantidade de partes a serem descartadas. Eu me dei bem ao ficar no Steak Haché (carne "picada" ou moída na forma de bife), massas. Quem pediu pato e peixe também não teve o que reclamar.

Pra quem vai no inverno: a melhor época para ir é após o dia 10 de janeiro, quando começa a mega liquidação na Europa em geral. Junta seu rico dinheirinho e deixa pra comprar roupas apropriadas de frio por lá. Um casacão com recheio de plumas da Zara, impermeável, de 149 euros por 59 euros. Botas quentinhas por 50 euros e por aí vai. Esse ano a liquidação foi de 8 de janeiro e 11 de fevereiro.

Muita coisa boa nas ruas e pode comprar mesmo que não tenha marca conhecida. Eu só evitaria produtos evidentemente chineses - marcha chinesa E made in China, geralmente a qualidade é inferior. Já os feitos para as grandes lojas francesas como a Zara e a H&M costumam ter melhor qualidade. E se vc gastar 155 euros no mínimo na loja, ainda um tax free na hora de ir embora.

E pras moças que querem usar botinha recomendo leggings grossas com a calça térmica embaixo ou meia calça 100 fios pra cima. É mais confortável e mais quente que de jeans. Luvinhas é essencial.

Não achei o frio que falaram que ia ser. Peguei máximas de 8º e mínimas próximas a 0º e fiquei na boa. Não nevou mas choveu pouco, sempre aquela chuva fininha que o casaco com capuz segura. Pra não passar frio, gorro, luvas e botas que tenham pele de carneiro ou assemelhado por dentro, SALVAM a pátria.


Quando fui à Bariloche e peguei temperaturas abaixo de zero, tinha que usar duas meias pra segurar o frio, Com a bota que comprei, com pele e lã por dentro eu não conseguia sequer colocar a meia pois esquentava demais. mas pra isso tem que ter o cuidado de estar com o pé sempre limpo e seco se não...

Próxima parada: Roma!



 

Nenhum comentário:

Postar um comentário