sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Paris, round 5!


Agora falaremos de outros dois bairros: Montparnasse e Invalides.

Colado em Saint Germain des Près, Montparnasse também é um bairro ótimo para se ficar, mais residencial do que turístico eu arriscaria dizer. Muitos hotéis, restaurantes, calmo e tranquilo.


Não há muitas opções turísticas devo dizer. Museus e galerias não muito famosos, podemos destacar o famoso cemitério de Montparnasse, o Observatório de Paris e a Torre de Montparnasse de onde se tem a melhor vista de Paris (não, não é da Torrei Eiffel).


Apesar dos poucos atrativos, ante a falta deles é justamente um dos melhores lugares para se caminhar ou se perder num demorado passeio de bike.


Andando mais um pouco, chegamos à Invalidez onde fica o símbolo mor de Paris, a Torre Eiffel. Em uma das direções, o jardim das Tulherias, do outro o Campo de Marte e, ao fundo a Place du Tocadero e a Escola de Guerra.


Segundo ouvimos e lemos por lá, os Parisienses foram contra a construção da Torre Eiffel, achavam ridículo e que não combinava com a cidade (e realmente contrasta e muito). A torre teria sido construída como um monumento “provisório” se é que isso é possível e depois seria removida, mas obviamente não o foi.


Deixando o mau-humor dos parisienses à parte, é um lugar que você tem que visitar e pelo amor de Deus, SUBA. Não precisa ir até o topo, mas dos estágios mais baixos já vale a pena e já se tem uma vista incrível de Paris. E não é caro, paguei 4 euros se não me engano. Mas a pé, se quiser ir de elevador eram 8,50 euros, mas não acho tão cansativo, a não ser para quem tenha limitações físicas ou seja MUITO sedentário. Ou idoso.


Em Invalides há uma profusão de prédios público notáveis como o Hotel de Invalides, a Assembléia nacional, vários museus, dentre os quais se destaca o Museu Rodin que eu QUERIA ter visitado mas não deu tempo, dentre outros.


No Hôtel des Invalides encontram-se os restos mortais de Napoleão Bonaparte e lá se destaca o teto dourado da igreja Dôme, do Rei Sol.


De um lado, o Campo de Marte que leva até a Escola Militar, do outro, o Jardin des Invalides e ano fim, Trocadero (parte de outro bairro, Chaillot). A Torre é um lugar para se ver de todos os ângulos possíveis. Confesso que cheguei com o coração frio em Paris e foi ao ver a torre pela primeira vez que ele saltou e eu finalmente pensei: estou em Paris!


Dica, em Trocadero, não deixe de ir lá na parte mais alta e tirar a foto clássica empurrando a Torre. :-D


Chaillot é um bairro logo após Invalides, merece ser visitado mas pelo tempo, acabou ao recebendo muito a minha atenção. Uma pena. Poço de cultura, é o bairro que provavelmente tem a maior concentração de museus, mais de 10 se não me falha a memória, dentre eles o de Arte Moderna, de artes Asiáticas, do Vinho e até mesmo de Balzac (será o tal que escreveu sobre a mulher de 30?).


Ali ainda se encontra o Aquário de Trocadero, que não visitei infelizmente, o Palácio de Chaillot e o Cemitério de Passy.


Eu fui apenas a Trocadero, onde passei agradáveis horas curtindo o agradável clima da recém chegada primavera, passeando pelos jardins e pelas fontes, que finalmente foram ligadas (no dia em que passamos lá!)


Enfim, um lugar a ser melhor explorado.


Em tempo, para quem não sabe, no primeiro domingo de cada mês os museus são gratuitos, portanto, acho que vale a pena também. Como os museus de Chaillot são pequenos mas os preços altos, é mais em conta.



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