quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Dois sites de edição online que vc precisa conhecer:


Pra quem quer dar apenas um tapa básico na foto ao melhor estilo Instagram ou um pequeno ajuste de cores: http://pixlr.com/express/




Única coisa chata: tem que fazer foto por foto, não dá pra subir várias e sair editando. Mas de graça e online sem entupir seu HD tá bom demais.


Pra fazer uma colagem básica pro blog ou pro facebook:

http://www.fotor.com/pt/colagem/


Super prático, selecione as fotos à esquerda, depois à direita o número de fotos e escolha a moldura.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Próximo destino: Noronha!

E a saga do "pra onde vou no mega feriadão de páscoa + tiradentes + São Jorge" terminou.
 
Não da maneira como eu gostaria, mas ir pra Noronha por um precinho decente já é um belo consolo.
 
Pegar os 6 dias em Noronha foi uma grande ilusão. As passagens, caríssimas pelos sites da Azul e da Gol estavam praticamente esgotadas e os preços decentes estavam em mãos de algumas operadoras de turismo, dentre elas a Ilha de Noronha, o primeiro hit do google. E nem eles tinham.
 
Não haviam vôos nem na sexta, nem no sábado, mas havia no domingo e retorno na quarta feira e com isso, um pacote de 3 noites com pousada.
 
Longe do programa que eu realmente queria fazer, algo mais rústico e desta vez com minha mãe, louca para ver golfinhos.
 
Noronha é caro, ponto, há pouca margem pra manobra. Ou se compra com muita antecedência, ou se vai na baixa temporada ou cata uma promo com milha a passagem e tenta cavar uma hospedagem barata.
 
Os pacote da agência nem eram dos mais caros, variando de R$ 1250,00 a R$ 1350,00 a passagem saindo de Recife ou Natal + 3 diárias em uma pousada bem OK e o transfer do aeroporto. Para saída do Rio, ofereciam o pacote por R$ 1830,00 com desconto de 10% à vista. Como não se compra passagem do Rio pra Natal ou Recife por R$ 500,00, resolvi pagar à vista que foi o que compensou mais.
 
Super recomendo o site www.ilhadenoronha.com.br. O atendimento foi muito bom, mandaram os vouchers direitinho, não são amadores. Me senti muito segura e bem atendida. A pousada indicada me parece ser muito boa, simples mas com quartos confortáveis, bem equipados e um bom café da manhã. A conferir.
 
Os passeios, seguindo recomendações, vou deixar pra ver por lá, até porque estarei indo em baixa temporada e vou chegar praticamente no final do feriado - ou seja os dias para passeios serão dias mais mortos, já que os turistas estarão indo embora no máximo às 14hs.

Assim que voltar, conto os detalhes.

Flipper, prepare-se! :)

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Das complicações de se viajar sozinha no Brasil...

Eu já viajei sozinha inúmeras vezes, todas para fora do Brasil. Sempre sem medo, sem neura, ia de hostel e chegando lá tinha todas as dicas na palma das mãos e, muitas vezes, já saía com os passeios agendados no check-in.

Agora, casada, esse mundo praticamente não me pertence, pois meu marido, por conta de questões de saúde e gosto pessoal não encara hostel e viagens mais rústicas e aventureiras.

No feriadão de abril, consegui um salvo conduto para uma viagem solo, no meu estilo e em busca dos destinos que ele não pode me acompanhar e, como são apenas 6 dias, quero me ater a uma única cidade para evitar deslocamentos e a fadiga (afinal, são quase 38 anos nas costas).

Descartei de cara qualquer país da América Latina, já que qualquer viagem além da capital já começa em pelo menos 2 mil reais e perdendo um dia de deslocamento inteiro na ida e outro na volta. Vamos tentar o Brasil.

Difícil achar passagem em conta, mas OK, até 1000 reais a gente encara. E o problema começa em... acomodação e pacotes.

Resolvi focar em destinos de ecoturismo, como as Chapadas dos Veadeiros, Diamantina, Guimarães, Lençóis Maranhenses, até Manaus entrou na lista.

Cortei Manaus de cara por causa da temporada das chuvas e a chapada Diamantina pelo perrengue pra se chegar (avião + 7 horas de busão). Lençóis deixei de lado por enquanto por conta da inconveniência de vôos, sempre saindo e chegando de madrugada. Eu mulher, me pergunto se é seguro andar de táxi sozinha no Maranhão e de madrugada.

Foquei nas duas chapadas.

Na dos Veadeiros, achei bons pacotes, caros mas como é feriado, a gente releva: R$ 1290,00. E aí que estou sozinha e acredito que vai aumentar mais um pouco pra cobrir a diferença do preço total da hospedagem para duas pessoas e eis que o pacote pula pra R$ 2100,00.

Será possível que num pacote com 2 transfers de 80km, 4 noites de hotel, 4 dias de passeios os passeios e o transfer custem "apenas" R$ 290,00? Afinal, o passeio e o transfer deveria ser por cabeça.

Isso considerando que o preço da pousada no feriado é R$ 200,00 por noite para duas pessoas. Se considerarmos esse preço todos os dias, seria, R$ 1200,00 ou R$ 600,00 para cada um. E acomodação single leva-se em conta também um descontinho pois é uma pessoa só tomando café da manhã, menos toalhas e por aí vai. Ou seja já está caro. Se considerarmos que duas noites sequer são feriado então...

Não recebi respostas dos locais que mandei email na chapada diamantina, mas em alguns sites com acomodações mais "up", o preço single é o DOBRO do duplo. Será que a diversão é em dobro? Vou ocupar dois lugares no transporte?

Tem algo muito errado nisso aí. Ou será que errado é quem não tem companhia para viajar?

Ainda não me aprofundei nas pesquisas, mas se alguém conhecer alguma pousada, preços de passeios ou qualquer dica que viabilize a viagem, agradeço!

domingo, 9 de fevereiro de 2014

De volta à Florença

Muitos amam, alguns odeiam. Eu me mudaria para lá amanhã.
Mais que uma linda cidade, clima agradável, coração da Toscana, melhores restaurantes na Itália (minha humilde opinião) e berço do Renascimento. Precisa mais?
Muitos me questionaram o porque de levar uma criança pra Europa. Ficaram mais surpresos ainda quando incluí Florença no Roteiro, pois não seria coisa de criança. E criança é o que mais tem por lá.
Diferentemente do nosso Brasil, lá fora a história e a arte tem um peso muito grande na formação dos Italianos e eles se orgulham muito disso. História da Arte, por exemplo, que até hoje eu só vi sendo lecionada em cursos de Belas Artes e assemelhados, lá é matéria obrigatória nas escolas e foi inclusive alvo de polêmica recente quando o governo propôs que fosse retirada do currículo escolar.
Em dias de semana não é incomum deparar com várias turmas de alunos, inclusive bem pequenos acompanhados de um, no máximo 10 professores: todos em silêncio, prestando atenção, comportadíssimos e civilizados.
Meu enteado, no caso, é apaixonado por história, de longe sua matéria favorita na escola. Já havia presenteado o mesmo com o Guia para crianças de Paris (proibido para menores) quando decidimos por colocar a Itália em jogo, ele imediatamente pediu o guia de Roma e contou todas as histórias ao longo da viagem, chamando a atenção inclusive para pequenos detalhes que teríamos perdido com facilidade.
Presenteei-o também com livros sobre o renascimento, mas parte disso ele já possuía noção, apesar da pouca idade. Apesar de a escola anterior não ser muito boa e negligente em muitos aspectos, tinha um bom foco am artes, cultura e humanidade.
 
No primeiro dia fomos à Pisa, mas isso foi um post à parte.
 
À noite, fomos conferir a dica da minha amiga Dani do Comer e Coçar é só começar, e fomos de cara ao Za Zá Bistrô, 1º do Ranking do tripadvisor e com louvor: restaurante amplo, super agradável, preços razoáveis e comida boa, muuuuito boa!
 
Provei pela primeira vez um prato com trufa (tartufo), no caso, um tagliatelli ao creme de tartufo dos Deuses! O filhote aprovou o penne ao pesto (viciou nisso) e meu marido não conseguiu passar do antepasto que pedimos de tão satisfeito que ficou (frios, queijos, omelte, bruschettas, bolinho)....
 


Estou me ras-gan-do de ódio até agora de não ter ido nos outros dias e provado o tagliatelli ao creme de nozes e o penne ao pesto deles. Vou ter que voltar á Itália só pra isso!
 
***
 
No dia seguinte foi a vez de ir aos Museus: de la academia e Galeria Ufizzi. É um pouco depecpcionante não poder tirar fotos, mesmo sem flash, quando em qualquer museu isso é possível, mas enfim...
 
A criança ficou impressionada com David de Michelangelo, na minha opinião uma das peças mais fantásticas que já vi na minha vida. As demais peças do museus são bem repetitivas, bem típicas do início do renascimento, com imagens religiosas: nascimento de Jesus, adoração dos reis magos, Madonna col bambino, via crucis e por aí vai.
 
Mas é bastante visível a evolução do estilo, imagens mais "humanizadas", muitos retratos de nobres, até mesmo um pouco de egocentrismo, notado em algumas pinturas em que membros da igreja que as ecomendaram apareciam nas cenas, junto à Jesus e Maria, como se figura santa fosse.
 
Logo depois que voltei, assisti o filme Os caçadores de relíquia (Monument Men) passado principalmente nos destinos de minha viagem: Paris-Roma-Florença, aonde uma euipe buscava localizar e devolver em segurança obras de arte roubadas pelos nazista. Foi nesse filme que descobri outra escultura famosa de Michelangelo, uma Madonna com menino Jesus que ficaria numa catedral em Brugges (Monument Men - Os caçadores de relíquias), razão pela qual preciso voltar lá, já que quando fui em 2009 ninguém me contou...
 
Passamos muito rapidamente na Catedral de Santa Maria de la Fiore, que impressiona pelas cores. Pra mim a mais bonita da Itália. E sem domo por favor.
 


Pra quem fica frustrado por não poder tirar fotos dentro de um Museu, do lado de fora do Palazzo Vecchio tem uma cópia do David de Michelângelo bem na entrada. A praça inteira aliás é linda.


 Dali fomos para a Ponte Vecchia famosa pelas joalherias tradicionais e pelos trabalhos fiorentinos (segundo eles, usando os 3 ouros: amarelo, branco e vermelho). Pra quem quiser se fazer um agrado nem é dos mais caros, sai mais barato que em muita joalheria por aqui e se gastar 155 euros, tem tax free de pelo menos 12 euros de volta.



Do centro da ponte tem-se um ótimo lugar para apreciar o pôr-do-sol e em suas grades tradicionalmente os casais de namorados prendiam cadeados com seus nomes e de seus amados, mas parece que a prefeitura local não está gostando disso: colocou uma plaquinha dizendo que há multa por prender cadeado ali e que eles serão retirados. Que falta de romantismo senhor prefeito!
 
E finalizamos a noite no... Hard Rock Café Florença. Embora considere uma heresia comer em restuarante americano na Itália, tive que ceder aos desejos do marido e filho. É legal, atendimento bom e veio tudo perfeito, conforme o pedido. Como em qualquer Hard Rock do Mundo.
 
***
 
Uma outra opção pra quem quer ver o david de Michelangelo de pertinho e tirar a foto com ele é ir na Piazza Michelangelo, onde há inclusive um mirante com uma excelente vista de Florença na minha opinião. E pra quem gosta dos souvenirs gaiatos, cuecas samba-canção com a imagem das partes baixas de David e aventais da Vênus pro 5 euros cada.
 

 Pra quem curte umas comprinhas e não quer gastar muito, nas ruelas próxima à Piazza della Signoria tem várias lojas e uma feirinha que vendem bolsas de couro verdadeiro (tem que ter etiqueta dizendo vera pelle) por preços bem mais em conta, e algumas muito parecidas com bolsas de marcas famosas. Segundo uma vendedora, o material muitas vezes é o mesmo, o que diferencia são os acabamentos, peças de metais, os forros e, obviamente, a logomarca.
 
Mas um aviso: comprar semelhante sem nome, marca ou logomarca PODE. Comprar falsificação NÃO PODE, é crime, tem multa e vc pode ser deportado. Existe uma indústria de falsificação muito forte mas ela não está nas lojas nem nas feirinhas: são aqueles vendedores de rua, igual nossos camelôs que estendem uma toalha com seus produtos no chão.  Cuidade pra não cair e se ferra duas vezes.
 
Eu acabei comprando uma, mais por causa da cor diferente que depois fiquei sabendo ser inspirada num modelo da Prada e que foi carinhosamente apelidada pelo meu marido de "ostentazione".: era 115 euros, baixou para 78 e como era época de soldes, ficou por módicos 55 euros. Vera Pelle, forro simples, acabamentos simples mas em perfeito estado. Tá fazendo bastante sucesso.
 
Outra agradável surpresa foi o Museu dedicado às invenções de Leonardo da Vinci. É bem pequeno e confuso de achar pois a numeração da rua aumenta, depois diminui, ninguém sabe onde é mas sabe que é perto.
 
Que Leonardo era um gênio todos sabem. Que era pintor e escultor idem. Mas o que de descobre nesse museu vai muito além disso. Leonardo era curioso por natureza. Conhecia física a fundo. estudava a mecânica do corpo humano para adaptar aos seus inventos.
 
Nesse dia descobri, por exemplo, que ele é o mais antigo marombeiro de que tenho conhecimento: este aparelho, inspirado nos projetos de Leonardo permite exercitar braços, pernas e inlcusive fazer abdominal - e sim, funciona : testei e fiquei com dor no abdomen depois de 20 repetições.
 
Na próxima figura, à esquerda, algo que todo mundo estudou no 2º grau: o princípio das roldanas e como elas podem reduzir a força para se levantar um objeto. No experimento montado, existem 5 sacos do mesmo peso e cada corda tem uma quantidade de roldanas diferentes. Quanto mais roldanas, mais leve.  Na figura do meio, girando a manivela aciona as roldanas, cordas e o boneco toca tambor. E na figura à direita, estudo sobre o que viria a ser o escafandro.

Na figura abaixo temos a caixa com a vela que amplifica a luz, o princípio utilizado pelos faróis. Ao lado, um protótipo do primeiro "carro de guerra".


É um museu curioso e ótimo para crianças, principalmente as maiores que querem tocar tudo e saber como funciona, um verdadeiro laboratório onde quase tudo pode ser tocado ou manipulado e eles podem ver como acontece e tentar entender o processo.

 Final da tarde com direito a um belo pôr do sol na Ponte Vecchia:
 
Mas o dia não acaba, porque em Florença tem museu aberto até as 19:00! Aproveitamos para visitar um último Museu, o Palazzo Vecchio.
 
Este Palácio, concebido originalmente para ser residência da família Médici, a mais importante de Florença e os grandes mecenas do movimento Renascentista é atualmente principal símbolo do poder civil em Florença, possuindo mais de 700 anos.
 
Desde o início, era também destinado a receber o consleho da cidade.
 
O salão do Cinquecento foi construído em 1494 e é o maior e mais importante em termo sde valor artístico e histórico neste Palácio e é todo coberto por painéis, pinturas e afrescos. Acho que só é superado pelo salão existente no Palazzo Ducalle em Veneza.







No alto, à esquerda salão do cinquecento, à direita capela de Eleonora. Embaixo: pátio do palácio e a sala dos mapas.
 
O mais curioso, ao menos para nós, foi a Sala dos Mapas. A criança não se conformava de ver tantos mapas ("tem até da groelândia") mas não tinha do Brasil. Por que será? Algum tempo depois ele mesmo chegou á conclusão.

Para quem tem disposição, mais uma torre a ser subida com uma vista maravilhosa de Florença.

E pra realmente fechar a noite, rodamos e finalmente achamos, o melhor restaurante de paninis de Florença - Al´antico Vinnaio - também dica da Dani Bispo. Bom, bonito, barato, no melhor esquema pegar e levar pra comer na rua. Paninis a partir de 5 euros, Copo de vinho pequeno por 2 euros, todos incríveis. No balcão, pequenos sanduichinhos e bruschettas prontas, pagar e levar.


 E boa prova de que é bom mesmo é que estive nele sem saber aonde era em 2009, com os amigos que fiz no hostel. Só lembrava que era muito bom (e o vinho mais barato). Super recomendo a todos, fica na saída da Galeria Uffizzi, à direita se não me engano. Tem até uma placa no meio da rua.
 
 
E é isso. Missão cumprida (até a próxima viagem).
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Um dia em Pompéia

Com base me vários relatos que li por aí, resolvi ir a Pompéia no esquema bate e volta.

Os bilhetes, como havia mencionado, compramos com antecidência no site da Trenitalia e com desconto, por se tratar de família (ao invés de 28 euros por cabeça, pagamos 48 euros por todos).

Não é uma viagem rápida mas dá pra se fazer com conforto, gastando-se de 1,5-2 horas pra ir e mais o mesmo tempo para voltar. Marcamos a ida para 8:30 da manhã e a volta para o trem das 19:00 e nossa idéia era ir a Pompéia, depois a Herculano e com sorte uma voltinha em Napolis antes da volta.

Na ida, por conta da promoção, fomos num vagão executivo com wifi gratuito e liberado, mas para quem estiver viajando em qualquer classe é disponibilizado wifi por 1 centavo de euro, bastando dar o cartão de crédito (fizemos na volta e não deu errado).

Não existem trens diretos a Pompéia. Vc pega um trem da rede da Trenitália até a estação Napoli Centrale. Ali vc desce e vai para a subrede da região, a Circumvsuviana que atende aos pontos ao redor do vesúvio, tendo como ponto final a cidade de Sorrento. O bilhete custa 2,40 euros.

A estação é Pompeii Scavi. Não tem como errar:


Vc sai da estação, vira a direita, dá alguns passos e já dá de cara com a entrada e o centro de atenção ao turista. Nesse lugar em especial eu entendo que o audioguide é imprescindível e para quem vai com crianças a boa nova: tem em português.

O mapa fornecido na entrada mostra todo o plano de Pompéia. É extenso e dá pra fazer em um dia mas é bem puxado. Mas atrás do mapa tem outras opções passando pelos pontos mais importantes. Para facilitar os visitantes, logo no início da visitação, em um local que parecia um armazém, colocaram os corpos petrificados de cidadãos de ´Pompéia atingidos pelo vulcão. Tem até um totó que não conseguiu escapar.







Logo após esse armazém, bem perto tem uma cantina muito boa, onde tem sanduíches, massas, bebidas, refeições, doces, balas e banheiros. Só não esqueça de não jogar lixo nas ruínas.
 
 
Como só tínhamos um dia e queríamos ver Ercolano, pegamos a roteiro de 2,5 horas mais o teatro e o estádio, o que nos rendeu quase 4 horas de visitas pois estes dois eram bem afastados e, entre eles, existem inúmeras casas normais, muitos trechos em restauração.

Focamos bem no círculo maior e passamos rápido no círculo do meui (teatros) e no da direita (estadio).



Saímos 15:30 e fomos para Ercolano, mas chegamos lá e demos de cara na porta: no inverno, as ruínas fecham as 15:30 e tinham acabado de fechar. Não foi dessa vez. Tinha muita curiosidade de ver, pois, ao contrário de pompéia, que foi soterrada pelas cinzas do vulcão, matando as pessoas por asfixia, em Ercolano a cidade inteira foi coberta pela lava do vulcão, o que causou uma conservação incrível de corpos, peças, até mesmo de janelas e outros materiais feitos de madeira.

Consolei-me com um Corneto (miiiiooooo).


 
Enquanto aguardávamos o trem, andamos um pouco a esmo, resolvemos googlar Napoli e descobrir aonde comer uma boa pizza e a resposta veio de prima: Pizzaria da Michele : 1,5km da estação de trem, resolvemos arriscar e fomos andando.
 
Nápoli à noite pode assustas. É confusa e caótica como Roma, está bem sujinha, mas conseguimos achar com facilidade. E no caminho vimos várias lojas em liquidação com preços até melhores que em Roma, mas como o tempo era curto, nem ousamos parar até chegarmos ao destino.
 

Não é um lugar chique. Na verdade é praticamente um pé sujo de pizza: só tem dois tipos de pizza: margueritta ou margueritta com dupla porção de mozzarela. Refrigerantes limitados. Nem Coca zero tem. Pra completar, garçons mal humorados, massa fininha, molho dos Deuses... aprovada!
 
A pizza é enorme, mas não peça para dividir pois percebi que eles se ofendem. Cada uma 5 euros (pensa num prato de bolo, por aí).
 
Depois de chegar lá descobri que a pizzaria além de ser famosa pela pizza, aumentou um pouquinho a fama graças à Julia Roberts que no filme Comer, Amar e Rezar filmou na famosa pizzaria, durante o período que vive na Itália, no Romance.
 
Eu recomendo. Ciao!

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Um pulinho em Pisa

No primeiro dia chegamos perto da hora do almoço, então decidimos, antes de ver qualquer museu, em dar uma corridinha em Pisa; largamos as malas no hotel e compramos os bilhetes de ida e volta: 7,90 euros cada, cerca de 45 minutos da viagem. Compre nas maquininhas, é fácil.
 
Chegando lá, compra-se o bilhete de ônibus da Linha "Rossa" na banca de jornal ou nas "tabacchi" que para na frente do portal aonde há uma igreja e a torre ao fundo. Como o bilhete tem validade de 140 minutos, dá pra ir, tirar MUITA foto e voltar dentro dos 140 minutos era 2,40 euros cada, se não me engano.
 
 
 No intervalo dos 140 minutos visitamos quase todas as barraquinhas de souvenirs, tiramos mais de 100 fotos com a torre e ainda paramos num café para um lanche rápido, compramos dois presentes e voltamos.
 
É importante comprar o bilhete antes na tabacchi ou no jornaleiro pois no ônibus, além de ser mais caro, só aceitam o valor correto. E tem que registrar o bilhete nos aparelhinhos amarelos dentro dos ônibus, tipo uma caixinha: ele imprime no bilhete a hora da primeira entrada e a partir dali conta-se a validade do bilhete. Se for pego com o bilhete fora da validade ou sem marcação, é multa.
 
Aliás, isso vale como regra nos ônibus e trens an Itália. Como vários bilhetes tem validade estendida, tem que efetuar o procedimento (obliterazione) nas maquininhas. É um grande sinal de civilidade, pois acredita-se na boa fé das pessoas, ao contrário do que vemos aqui. Não pagar e ser multado é uma exceção.
 

Mais um pouquinho de Roma...

 
No segundo dia, esgotados, o programa foi... bater perna no Eataly e comer no Eataly E fazer compras no Eataly...
 
Pra quem não conhece, é um mega empório de produtos Italianos típicos, vinhos e não necessariamente turistão. Saímos de lá com vário chocolates, vinhos, torrones e uma centena de euros a menos.
  

E pra fechar, um café espresso, perfeito!


 
E fechamos o dia na dica de uma amigona: That´s Amore, coladinho na Fontana de Trevi: preços razoáveis, massas deliciosas, tudo bem servido. Super recomendo o spaguetti ao pesto!


No terceiro dia, o programão clássico: Vaticano.

No inverno a fila nem é tão grande, entra-se em menos de meia hora, mas em qualquer outra época do ano a fila pode chegar a bem mais que uma hora, como em abril de 2009, um belo dia de primavera, levei mais de uma hora e meia.

A solução está no site do Vaticano: bilhetes online: vc agenda um horário para entrar, chega 15 minutos antes para passar pela segurança, pega seus vouchers e entra.

Não me recordo se em 2009 tinha isso, mas pra quem se preocupa com o que comer no meio da visita, lá tem uma cafeteria e um restaurante que serve massas, saladas, sanduíches. nada refinado, tudo bem simples, preço nem baratos nem salgados e só em dinheiro. Cartão de crédito só é aceito em algumas barracas de souvenirs e aqueles pré-pagos não são aceitos; logo, se quiser comprar um postal, uma lembrancinha ou qualquer coisa do tipo, leve um cartão de crédito internacional normal (Visa ou Master) ou euros.

Melhorou um pouco agora: antigamente vc era obrigado a seguir um circuito pré-definido e tinha que visitar todas as salas para só ao final chegar na Capela Sistina. Agora a via crucis reduziu, com a opção de visitar as salas separadamente.
 
Mas no final acabamos por visitar quase tudo. A primeira ala que fomos foi a de pintores famosos, quase todas as obras do período Renascentista, e muitos painéis com imagens típicas do nascimento de Jesus, Jesus e Maria, adoração dos Reis Magos e por aí vai.


 
 
E está tendo uma exposição nova, não me lembro se permanente ou não, que mostra todos os veículos utilizados pelos papas desde as primeiras carruagens até o papa-móvel, mostrando inclusive o veículo em que o Papa João Paulo II sofreu o atentado. Fica do lado de fora do Museu do Vaticano, numa galeria à parte.


 

Fomos ainda na Basílica de São Pedro, impressionante como sempre, dispensando a subida à cúpula. Desde a última viagem em que subi em todos os domos e torres possíveis em 2009, considero esgotada a minha cota rs.
 
 
Saindo dali, fomos visitar o Castelo de Sant´Angelo, que ficou de fora na última viagem.

O Castelo foi construído sobre o Mausoléu do Imperiador Adriano, que teve seus restos mortais dali removidos e serviu de forte e de residência para alguns papas.Seria um lugar sensacional se não fosse tão mal administrado: mal sinalizado, sem audioguide, sem visita guiada, uma pena. Mas vale a pena entrar, conhecer, ir para as muralhas e apreciar a vista.

 

Após, uma paradinha breve no Pantheon (dei sorte de estar aberto desta vez), um lanchinho estratégico na Piazza Navona.


E dali, partimos para o que seria nosso derradeiro destino em Roma: o restaurante original do Alfredo, onde foi criada a famosa receita.


Restaurante bonito: check. Atendimento bom: check. O tal fettuccine Alfredo é realmente gostoso, mas achei caro demais e mal servido: 19 euros o prato e saí dali com fome. Juntando o café, o sorvete, refrigerantes e uma mísera tacinha de vinho a conta bateu incríveis 110 euros. Volto não.