Finda a mini-odisséia no sul da França, despedi-me da minha amiga, do marido dela e do Théo, fui para o aeroporto para me encontrar com Dani em Amsterdã.
A mala que saiu daqui do Brasil com 18KG pisou na esteira do Aeroporto de Nice com modestos 22,5kg... a tal importância da mala menor e com o mínimo indispensável.
Enfim, embarquei num avião normal, mas por dentro... a decoração mais pitoresca do mundo. Ladies and gentleman I present you... TRANSAVIA! Com uniforme azul turquesa, verde limão e outras tonalidades de azul, definitivamente a frota mais exótica que já vi. :))
Vôo tranquilo, cheguei em Schippol no horário e lá estava minha amiga Dani me esperando, quase tendo surto de tanto rir ao ver a minha mala, essa aí do lado que eu estou arrastando, ainda com a alça, antes da terceira intervenção de Murphy na minha viagem.
Enfim, ainda com medo e prestes a encarar meu primeiro albergue e sozinha, pois Dani estava de visita na casa de uma amiga, deixei a mala lá e levei apenas uma bolsa de mão com minha necessaire, algumas roupas e partir para o meu destino, o albergue STAYOKAY localizado no Voldenpark.
Essa rede de albergues pode se encontrada em várias cidades da Holanda e segue um padrão. O de Amsterdã é certamente o melhor, sendo o localizado no Voldenpark o melhor deles, pois é numa região bem central (o outro fica no Red Light District, que fica meio pesado à noite).
Esse aí foi show, apesar de não ter quartos privativos, apenas dormitórios (masculinos e femininos), tinha elevador, um café da manhã DIVINO e farto, quartos impecavelmente limpos e um preço honesto (32,50 euros por noite, 30,00 euros se vc for membro do Hi Hostels - sim, vale a pena pagar). Além do fato de ser perto de tudo.
Devidamente acomodada, fui dar o primeiro rolé com Dani e a primeira coisa que se repara é a profusão e a confusão de bicicletas, nunca vi TANTAS. Elas estão por todos os lados, todos pedalam, adultos, jovens, velhos, crianças, executivos. Mães com bebês. Na fotinho aí do lado vocês podem ter uma *leve* noção da quantidade delas. Sem contar os trams (bondes elétricos) e carros que passam alucinadamente por você.
Mesmo com o tempo ruim, Amsterdã é única: não me cansei de andar entre os canais, cada canal era uma foto, além dos prédios antigos, museus e muito mais que veríamos no dia seguinte: a primeira tarde foi apenas um reconhecimento do terreno.
O que mais me fez rir e entender certas piadas que se fazem com os Holandeses foi ao ver os prédios de perto: vários deles você notas desníveis muito evidentes na fachada, alguns mesmo com *remendos* (isso mesmo), uma coisa bem tosca e providencial que foi deixada para fazer história. Talvez daí venha a (má) fama que eles tem em alguns países da europa de serem mãos de vaca e relaxado, fazendo as coisas de qualquer jeito (vi várias referências, inclusive naquelas camisetas gozadoras, na Bélgica (lado francês, óbvio) e na França.
Uma curiosidade: Amsterdã é uma cidade que está *abaixo* do nível do mar, e esse aumento de território se deu através do sistema de represas e comportas, daí o sistema de canais que faz a fama da cidade. Existem passeios de barcos diversos pela cidade e há canais por todas as partes. Em dias mais ensolarados acredito que seja LINDO.
Ainda nesse primeiro dia, fiz minha primeira incursão ao mundo do Burger King e conheci de perto a famosa fama dos Holandeses: ketchup e mostarda são pagos à parte! Fora isso, fomos nas ruelas com lojas de souvenirs, onde vios alguns bem, digamos, exóticos, itens dignos de sex shop expostos ao lado de bichinhos de pelúcia, inocentes imãs de geladeiras e com crianças por toda parte.
Aliás, falando em crianças, está havendo um baby boom na europa e comecei a reparar isso na Holanda: casais e mais casais com bebês gêmeos, não semelhantes. Pela quantidade absurda, imagino que inseminação artificial deve estar sendo subsidiada por lá.
No segundo dia, reservamos para conhecer os museus e os escolhidos foram a Casa de Anne Frank, o Rijksmuseum (algo tipo o museu histórico da Holanda e da família real de Orange) e o Museu de Van Gogh. Com preços variando entre 7,50 e 10,00 euros, eram as melhores pedidas. Mas, se você passará três ou mais dias em Amsterdã, recomendo fortemente fazer o Iamsterdam card.
Não é barato, custa 33, 43 ou 53 euros (24, 48 ou 72 horas), mas bem planejado, vale CADA centavo. Esse cartão, que começa a valer da ativação, dá ingresso livre a TODOS os museus de Amsterdã (exceto a casa de Anne Frank) e dá direito a utilizar toda a rede de transportes públicos gratuitamente: trams e ônibus, exceto os trens intermunicipais e o traslado do aeroporto de Schippol para o centro.
Se tivéssemos comprado o card de 48 horas, teria sido jogo, pois nesse curto intervalo gastamos 20 euros de museu e mais de 20 euros em trams (cada um custava 2,40 a 3,60) e poderíamos ter ido visitar outros museus pitorescos, além dos inúmeros descontos em restaurantes e lanchonetes. Se vc planejar bem o dia, vale a pena.
A mala que saiu daqui do Brasil com 18KG pisou na esteira do Aeroporto de Nice com modestos 22,5kg... a tal importância da mala menor e com o mínimo indispensável.
Enfim, embarquei num avião normal, mas por dentro... a decoração mais pitoresca do mundo. Ladies and gentleman I present you... TRANSAVIA! Com uniforme azul turquesa, verde limão e outras tonalidades de azul, definitivamente a frota mais exótica que já vi. :))
Vôo tranquilo, cheguei em Schippol no horário e lá estava minha amiga Dani me esperando, quase tendo surto de tanto rir ao ver a minha mala, essa aí do lado que eu estou arrastando, ainda com a alça, antes da terceira intervenção de Murphy na minha viagem.
Enfim, ainda com medo e prestes a encarar meu primeiro albergue e sozinha, pois Dani estava de visita na casa de uma amiga, deixei a mala lá e levei apenas uma bolsa de mão com minha necessaire, algumas roupas e partir para o meu destino, o albergue STAYOKAY localizado no Voldenpark.
Essa rede de albergues pode se encontrada em várias cidades da Holanda e segue um padrão. O de Amsterdã é certamente o melhor, sendo o localizado no Voldenpark o melhor deles, pois é numa região bem central (o outro fica no Red Light District, que fica meio pesado à noite).
Esse aí foi show, apesar de não ter quartos privativos, apenas dormitórios (masculinos e femininos), tinha elevador, um café da manhã DIVINO e farto, quartos impecavelmente limpos e um preço honesto (32,50 euros por noite, 30,00 euros se vc for membro do Hi Hostels - sim, vale a pena pagar). Além do fato de ser perto de tudo.
Devidamente acomodada, fui dar o primeiro rolé com Dani e a primeira coisa que se repara é a profusão e a confusão de bicicletas, nunca vi TANTAS. Elas estão por todos os lados, todos pedalam, adultos, jovens, velhos, crianças, executivos. Mães com bebês. Na fotinho aí do lado vocês podem ter uma *leve* noção da quantidade delas. Sem contar os trams (bondes elétricos) e carros que passam alucinadamente por você.
Mesmo com o tempo ruim, Amsterdã é única: não me cansei de andar entre os canais, cada canal era uma foto, além dos prédios antigos, museus e muito mais que veríamos no dia seguinte: a primeira tarde foi apenas um reconhecimento do terreno.
O que mais me fez rir e entender certas piadas que se fazem com os Holandeses foi ao ver os prédios de perto: vários deles você notas desníveis muito evidentes na fachada, alguns mesmo com *remendos* (isso mesmo), uma coisa bem tosca e providencial que foi deixada para fazer história. Talvez daí venha a (má) fama que eles tem em alguns países da europa de serem mãos de vaca e relaxado, fazendo as coisas de qualquer jeito (vi várias referências, inclusive naquelas camisetas gozadoras, na Bélgica (lado francês, óbvio) e na França.
Uma curiosidade: Amsterdã é uma cidade que está *abaixo* do nível do mar, e esse aumento de território se deu através do sistema de represas e comportas, daí o sistema de canais que faz a fama da cidade. Existem passeios de barcos diversos pela cidade e há canais por todas as partes. Em dias mais ensolarados acredito que seja LINDO.
Ainda nesse primeiro dia, fiz minha primeira incursão ao mundo do Burger King e conheci de perto a famosa fama dos Holandeses: ketchup e mostarda são pagos à parte! Fora isso, fomos nas ruelas com lojas de souvenirs, onde vios alguns bem, digamos, exóticos, itens dignos de sex shop expostos ao lado de bichinhos de pelúcia, inocentes imãs de geladeiras e com crianças por toda parte.
Aliás, falando em crianças, está havendo um baby boom na europa e comecei a reparar isso na Holanda: casais e mais casais com bebês gêmeos, não semelhantes. Pela quantidade absurda, imagino que inseminação artificial deve estar sendo subsidiada por lá.
No segundo dia, reservamos para conhecer os museus e os escolhidos foram a Casa de Anne Frank, o Rijksmuseum (algo tipo o museu histórico da Holanda e da família real de Orange) e o Museu de Van Gogh. Com preços variando entre 7,50 e 10,00 euros, eram as melhores pedidas. Mas, se você passará três ou mais dias em Amsterdã, recomendo fortemente fazer o Iamsterdam card.
Não é barato, custa 33, 43 ou 53 euros (24, 48 ou 72 horas), mas bem planejado, vale CADA centavo. Esse cartão, que começa a valer da ativação, dá ingresso livre a TODOS os museus de Amsterdã (exceto a casa de Anne Frank) e dá direito a utilizar toda a rede de transportes públicos gratuitamente: trams e ônibus, exceto os trens intermunicipais e o traslado do aeroporto de Schippol para o centro.
Se tivéssemos comprado o card de 48 horas, teria sido jogo, pois nesse curto intervalo gastamos 20 euros de museu e mais de 20 euros em trams (cada um custava 2,40 a 3,60) e poderíamos ter ido visitar outros museus pitorescos, além dos inúmeros descontos em restaurantes e lanchonetes. Se vc planejar bem o dia, vale a pena.
Outro lugar inesquecível para se ir é Keukenhof - o famoso parque das tulips, aberto na primavera. Tivemos sorte de pegar aberto e florido, pra ser perfeito, só faltou estar ensolarado.
Um passeio super em conta, por 19 euros você comprava o bilhete com direito ao transporte (dois ônibus que somam quase 1 hora de viagem a ida e mais outra a volta) e o ingresso do parque (avulso por 13 euros). É lindo, lindo, lindo!
E lá, pela segunda vez o senhor Murphy me pegou. Você pode carregar sua máquina o quanto quiser mas a bateria tem limite de fotos e a minha são 300 fotos. Acabou antes mesmo de chegarmos ao mosaico e à estufa divina. 5 horas perambulando e creio que não vimos metade do parque, mas o que vimos não sai de nossa cabeça e de nosso corações. Acredito que essa singela foto ao lado diz tudo.
Não deixe de ir ao Red Light District - é turístico - e as prostitutas se expõe em plena luz do dia. A grande maioria evidentemente não é de lá e as que são fazem qualquer mediana se sentir uma princesa ou Miss Universo. São feias, mal cuidadas e bizarras. Um show de Horrores.
Mas as Holandesas no geral não são feias nem largadas, não. Na média são mulheres normais a belas, elengantérrimas, bem vestidas, sempre impecávelmente maquiadas com estilo e sem exageros grosseiros, mesmo as adolescentes e muito simpáticas, pedi informações e instruções, (tirando as grunges, metidas a estilosas e árabes) e foram sempre muito solícitas. Uma delas, aliás, que me resgatou no meio do Valdenpark no dia que resolvi fazer um passeio sozinha enquanto dani dormia (é gigantesco) era a reencarnação de Elle Woods (Legalmente Loira) e quando veio me socorrer seu pincher chamado *Baby* colocou a cabecinha para fora de sua bolsa tipo malinha Loius Vuitton. Básica.
Enfim, as moças mais bonitas que vi na Europa. Já os homens não posso fazer muito comentários, afinal, branquelos, loiros, magros demais, não fazem meu estilo. Mas sempre educadérrimos, verdadeiros lords.
O mercado das flores é bem turístico e conhecido, mas cuidado com o conto das tulipas:
1) Não pode trazer pro Brasil e eles dizem que pode. É planta.
2) Tem que plantar na primavera e dar mais água do que eles recomendam pois lá é mais frio do que aqui.
3) Demoram um ano para florescer... :-(
Os coffeshops existem e o consumo de maconha é permitido neles, vendem os cigarrinhos com o café chega a ser mimoso. Vi apenas pela vitrine pois, além de não ser a minha, sou extremamente alérgica a tod e qualquer fumo.
Fora isso, existem pirulitos de maconha, imãs de geladeira de maconha e tudo mais para você dizer haha eu fui na Holanda. Eu preferi o imã com um moinho e outro com uma das fachadas do Red Light e suas respectivas trabalhadoras.
Por fim, minha última dica é o que eu gostaria de ter feito mas não fiz... pegar o Dia da Rainha.
É comemorado todo dia 30 de abril (eu cheguei dia 23 e dia 26 parti para Rotterdã), é feriado, há desfile da família real pelas ruas e todos se vestem de laranja. Um verdadeiro carnaval á Holandesa.
O Voldenpark merece uma caminhada numa manhã preguiçosa.
Visite um das Begijnhof, atrás da praça Spui. São áreas em comum que alguns prédios antigos possuíam nos fundos de suas casa, escondidas, algumas com pequenos jardins e igrejinhas muito disputadas para casamentos pelas obras de arte.
E não deixe de ir ao Daam Square e dar uma volta calma, observando.
As opções de alimentação não são variadas, há muito doce e batata frita e o risco de vc voltar mais pesadinho é enorme, por isso, na dúvida, vá de bike, existem vários lugares para alugar. Esse aliás, deve ser o segredo deles, sempre tão elegantes, mesmo comendo muita besteira e bebendo muito.
Amsterdã merece 5 estrelinhas, Vale a pena ver de novo, uma semana não é muito tempo para ficar na cidade, curtir e visitar as cidades próximas, no esquema de bate e volta.
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