segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Como não mochilar de mala 3 - Onde ficar, como transitar

Um vez resolvida a data de chegada, partida e o seguro, eu e minha amiga Dani optamos por fazer um roteiro e reservar tudo.

A internet, pra quem quer viajar hoje em dia é uma santa benção: adeus agências, burocracias, você mesmo pode fazer o seu roteiro, até mesmo comprar sua passagem, muito embora seja sempre bom checar primeiro com um agente, pois eles SEMPRE conseguem algo melhor, não sei como.

Pra quem vai em baixa temporada ou vai optar por hostels, em quartos coletivos, não há muita necessidade de tanto preparo. Mas se vc quer um pouco de privacidade, reservar quartos duplos e não correr o risco de chegar no local e ficar rodando, procurando estadia, o melhor é reservar mesmo.

Fizemos todas as nossas reservas basicamente através de 3 sites: Hostelworld, Hostelbookers e Hi Hostels.

Os albergues em que fiquei comentarei quando comentar as cidades visitadas, em detalhes.

Tudo isso, checando anteriormente as possibilidades de locomoção entre países, o que fizemos pelo site da SNCF, a Companhia Ferroviária Francesa, de onde dá não só pra comprar passagens partindo de Paris como entre algumas cidades da Holanda, Bélgica, Luxemburgo:

1ª dica: Pode ser bom para fins de comprovação perante a imigração, mas não costuma ter problemas com falta de lugares: vc sempre consegue comprar na hora e o melhor: o bilhete nunca é pra um dia e data certos, você pode com o mesmo bilhete pegar um trem mais cedo ou um mais tarde, caso você se atrase:

2ª dica: Se for visitar cidades bem próximas, a menos de uma hora de viagem, considere a possibilidade de fazer uma viagem do tipo bate-e-volta. Compramos a passagem Bruxelas-Brugges por 17 euros e conhecemos um brasileiro no trem que disse que o bilhete de ida e volta, com datas abertas e validade de alguns dias ou semanas custava 13 euros... Mas Brugges valia a estadia, Num outro post comentarei isso.

Os únicos trem que não só recomendo como DEVEM ter os bilhetes comprados com alguma antecedência são os noturnos de longa distância, pois estes sim, LOTAM e o melhor é que se vá em cabines duplas, no máximo quádruplas por uma questão de segurança.

Também existe a opção pelos ônibus existe uma companhia chamada Eurolines mas nem tentamos. Primeiro porque o trem é ecologicamente menos incorreto, segundo, tem a vista, a paisagem, sem falar que, viajar de trem, pra quem vive no Brasil é uma experiência pitoresca e que deve ser vivida.

Ah sim, e teve um episódio em que a distância era grande e o tempo a perder enorme, então optei por um vôo Low Cost.

O roteiro de Dani começava por Amsterdam, aonde ela chegaria no dia 20 para visitar sua amiga Lu e o meu por Nice, onde eu chegaria dia 19 para visitar minha amiga Fabíola e o combinado foi nos encontrarmos em Amsterdam dia 23.

Foi aí, que pesquisando no site FLYLC, que faz o booking online de todas as Companhias que vendem bilhetes low cost na Europa, encontrei o meu destino e seu nome era Transavia, que não é a Companhia Aérea dos infernos, nem do drácula, mas marcou minha viagem pelas suas cores berrantes e esquisitas. Mais tarde eu posto uma fotita pra vocês rirem, com direito a propaganda dos modelos de avião e Barbies vestidas de aeromoças disponíveis para venda.

Achei que valeu a pena, paguei 62 euros pelo Vôo Nice-Amsterdam, sem direito a serviço de bordo, duas horas e meia de vôo, contra os mais de 50 euros pedidos por um trem noturno de mais de 10 horas de duração pelo mesmo trajeto.

Minha companheira teve um pouco de reserva com todos esses sites, mas foram todos honestos, funcionaram direitinho, nada falhou, todos os voucheres chegaram e tudo foi cobrado certinho no meu cartão, nem um centavo de euro a mais.

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